Pesquisadores descobriram uma nova espécie de lagarto que chama a atenção pelas cores vivas e pelo local incomum em que vive. Os répteis foram encontrados na Cordilheira dos Andes, no sul do Peru, em altitudes variando entre 1.600 e 2.100 metros. O local é estranho para encontrar lagartos, de acordo com os cientistas, por causa das condições frias.
O réptil semi-aquático, chamado de Potamites montanicola, tem aproximadamente 6,4 centímetros de comprimento. Cientistas estão intrigados sobre como o animal consegue sobreviver em condições alpinas, já que os lagartos não tem sangue quente.
O Potamites montanicola, ou habitante da montanha, como também é conhecido, aparenta ter hábitos noturnos e evita a luz do sol. Durante a noite, eles enfrentam temperaturas severas e foram encontrados nadando em riachos. Ainda não é claro como os lagartos conseguem reunir energia para correr ou mergulhar nessas condições.
Novo lagarto multicolorido surpreende cientistas
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on sábado, 31 de março de 2012
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lagarto multicolorido
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Pessoas disléxicas não só leem, mas percebem os sons de maneira diferente
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on sábado, 3 de março de 2012
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Pessoas com dislexia às vezes veem as palavras e letras embaralhadas, o que torna a leitura uma tarefa difícil. Agora, um novo estudo mostra que a dislexia não é apenas uma “perturbação visual”. Também parece ser um problema da forma como o cérebro interpreta os sons, especialmente o discurso.
Pesquisadores franceses mapearam a atividade cerebral de 23 pessoas com dislexia e 21 pessoas sem o transtorno, conforme elas ouviam um ruído branco.
A fim de compreender as informações na fala, o cérebro precisa ser capaz de sincronizar com a mesma frequência dos sons que ouve. A sincronização das ondas cerebrais com os sons é chamada de arrastamento.
Quando o cérebro está devidamente sincronizado com um som, ele pode corretamente separar e interpretar o sinal, quase como se quebrasse um código.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas sem dislexia não tinham problemas em ajustar seus cérebros para as mesmas frequências que ouviram no ruído branco.
Pessoas com dislexia, por outro lado, não conseguiam fazer o mesmo. Seus cérebros tinham problemas de sincronização com sons na faixa de cerca de 30 hertz, uma frequência que é importante para a compreensão e decodificação da fala.
O cérebro disléxico também parece ser hipersensível a sons de alta frequência. Este processamento de som interrompido pode ajudar a explicar por que as pessoas com dislexia têm dificuldade em lembrar e processar palavras e discursos.
“Isso sugere que um problema no córtex auditivo, no lado esquerdo do cérebro, é o que torna difícil para os disléxicos perceberem a fala”, diz o cientistas Ken Pugh. “Isso, por sua vez, pode dificultar a construção de uma compreensão dos sons da fala, necessária para aprender a ler”, explica.
Pesquisadores franceses mapearam a atividade cerebral de 23 pessoas com dislexia e 21 pessoas sem o transtorno, conforme elas ouviam um ruído branco.
A fim de compreender as informações na fala, o cérebro precisa ser capaz de sincronizar com a mesma frequência dos sons que ouve. A sincronização das ondas cerebrais com os sons é chamada de arrastamento.
Quando o cérebro está devidamente sincronizado com um som, ele pode corretamente separar e interpretar o sinal, quase como se quebrasse um código.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas sem dislexia não tinham problemas em ajustar seus cérebros para as mesmas frequências que ouviram no ruído branco.
Pessoas com dislexia, por outro lado, não conseguiam fazer o mesmo. Seus cérebros tinham problemas de sincronização com sons na faixa de cerca de 30 hertz, uma frequência que é importante para a compreensão e decodificação da fala.
O cérebro disléxico também parece ser hipersensível a sons de alta frequência. Este processamento de som interrompido pode ajudar a explicar por que as pessoas com dislexia têm dificuldade em lembrar e processar palavras e discursos.
“Isso sugere que um problema no córtex auditivo, no lado esquerdo do cérebro, é o que torna difícil para os disléxicos perceberem a fala”, diz o cientistas Ken Pugh. “Isso, por sua vez, pode dificultar a construção de uma compreensão dos sons da fala, necessária para aprender a ler”, explica.
Existe um hormônio contra a obesidade?
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on quinta-feira, 1 de março de 2012
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hormônio contra a obesidade
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Chama-se irisin, encontra-se nos músculos e atua sobre as células do tecido adiposo, segundo publicam cientistas do Instituto do Câncer Dana Farber (EUA) no último número da revista Nature. è produzido de forma natural quando fazemos exercício físicos regulares durante várias semanas, motivo pelo qual seu incremento poderia ser responsável por parte dos benefícios do esporte para a saúde. Ademais, o aumento de sua concentração traduz-se em uma maior gasto energético total. Inclusive poderia aumentar a expectativa de vida, segundo sugerem experimentos com roedores.
Durante os experimentos, os especialistas colocaram os ratos para correr em uma roda durante três semanas e observaram que a concentração deste hormônio em seu sangue subiu até 65%. Os cientistas detectaram os mesmos efeitos em várias amostras de músculo em humanos, antes e após dez semanas de treinamento físico supervisionado.
- "É emocionante encontrar uma substância natural ligada ao exercício com um potencial terapêutico tão evidente", afirma Pontus Bostroöm, coautor do trabalho. De fato, os pesquisadores esperam que no futuro seja possível criar um produto a partir deste hormônio -chamado irisin em honra a Íris, a mensageira dos deuses gregos- para o tratamento da diabetes e da obesidade, bem como para combater o câncer.
Durante os experimentos, os especialistas colocaram os ratos para correr em uma roda durante três semanas e observaram que a concentração deste hormônio em seu sangue subiu até 65%. Os cientistas detectaram os mesmos efeitos em várias amostras de músculo em humanos, antes e após dez semanas de treinamento físico supervisionado.
- "É emocionante encontrar uma substância natural ligada ao exercício com um potencial terapêutico tão evidente", afirma Pontus Bostroöm, coautor do trabalho. De fato, os pesquisadores esperam que no futuro seja possível criar um produto a partir deste hormônio -chamado irisin em honra a Íris, a mensageira dos deuses gregos- para o tratamento da diabetes e da obesidade, bem como para combater o câncer.