O princípio de uma plataforma suspensa dentro de uma cabina vertical para o transporte de pessoas ou materiais pesados foi descrito pela primeira vez pelo arquiteto romano Vitruvius, no século I a.C.
A elevação era obtida utilizando-se um contrapeso, que subia e descia sob o controlo de uma roldana movida por uma manivela do lado de fora da plataforma.
É provável que esses elevadores tenham sido utilizados nas casas romanas com vários andares, onde teriam sido operados por escravos.
O primeiro elevador conhecido foi o que o rei Luís XV mandou instalar, em 1743, no Palácio de Versalhes.
Ligava os seus aposentos ao de sua amante, madame de Châteauroux, no andar de baixo.
Não se sabe o nome do inglês que, em 1800, pensou em utilizar um motor a vapor para mover os elevadores.
Este motor era instalado no teto e controlava o enrolar e desenrolar do cabo ao redor de um cilindro.
Em 1851, o americano Elisha Graves Otis (1811-61) inventou um sistema de segurança que impedia que o cabo balançasse, prendendo-o num trilho e bloqueando-o com uma série de garras.
Isso permitia o uso do equipamento também por pessoas. Para mostrar a eficiência de sua invenção, em 1854, ele mandou cortar o cabo de um elevador que ele mesmo pilotava. O primeiro elevador de passageiros foi inaugurado por ele em 23 de Março de 1857 numa loja de cinco andares em Nova York.
Em 1867, o francês Léon François Edoux inventou o elevador de coluna hidráulica.
O mesmo Edoux construiu, em 1889, um elevador de 160 metros de altura para a Torre Eiffel.
Esses elevadores eram 20 vezes mais rápidos do que os seus predecessores, que trabalhavam com tração.
Em 1880, a empresa alemã Siemens & Halske utilizou energia elétrica na tração dos elevadores.
Ele subiu 22 metros em 11 segundos.
O uso de eletricidade permitiu a introdução de interruptores para controlar o elevador em 1894.
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