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Diariamente, dezenas de turistas percorriam o parque em seus carros observando dezenas de diferentes animais soltos pelo parque.
Conta o guarda-caça, responsável pela bem estar destes turistas, que um grande elefante macho postava-se escondido em um ponto da mata à beira da estrada, escondido dos carros que passavam. Ao identificar carros menores passando, saia ameaçadoramente barrindo com as orelhas abertas e a cabeça levantada e parava no meio da estrada. Neste ponto ficava observando a reação dos passageiros e parecia divertir-se com todas aquelas caras assustadas. Depois de alguns segundos, abaixava as orelhas e tranqüilamente retirava-se até o lugar onde ficava novamente escondido esperando um segundo e um terceiro carro. Segundo o guarda caça, era comum este animal repetir regularmente este comportamento durante a semana, como se fosse uma espécie de divertido passa tempo, e mais, conta ele que percebia no olhar do grande animal uma especial satisfação e prazer.
Neste mesmo parque, como é de costume, os grupos familiares de elefantes formados por até uma dúzia de animais (filhotes, fêmeas e machos jovens) liderados por uma experiente fêmea deslocavam-se procurando vegetais para sua alimentação regular.
Regras bem definidas estabelecem o comportamento básico entre estes animais. Elas ordenam os vários aspectos da vida regular dos grupos familiares de elefantes. Este comportamento parece considerar inclusive aspectos como a prudência e procedimentos relacionados com o ensino deste mesmo comportamento - por exemplo cedo os pequeninos filhotes são ensinados nunca se afastar das proximidades de suas mães.
Uma tarde, o grupo alimentava-se da vegetação de gramíneas próximo de um lago. Movido pela curiosidade, um dos pequeninos foi se deslocando sorrateiramente em direção ao lago. Percebendo o ato, sua mãe deu um barrido de advertência "Cuidado, não vá que é perigoso. Volte já !".
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