Pássaro negro totalmente branco é fotografado.

O que há de incomum com este pássaro que tem atraído tantos observadores de aves a um parque em Nottinghamshire, na Inglaterra?

Esse melro é leucístico, ou seja, ele tem uma mutação genética que impede que certos pigmentos sejam depositados normalmente em suas penas.

O resultado disso normalmente são regiões corpóreas de coloração branca, em maior ou menor extensão, onde naturalmente deveria ocorrer alguma pigmentação.

E para um pássaro cujo nome em inglês é “blackbird” (“pássaro negro”), ser branco está realmente chamando a atenção.

Aves mais leucísticas geralmente têm alguns pontos ou manchas de coloração em suas penas que vêm de outros pigmentos, por isso, por ser totalmente branco, este é um espécime particularmente incomum.

Segundo os observadores, a cada ano, o pássaro tem trocado suas penas pretas por penas brancas.

Os guardas florestais do parque tiraram essa foto do melro, sem penas pigmentadas visíveis, no verão de 2011.

Pássaros leucísticos são frequentemente vulneráveis a predadores, por causa de sua plumagem branca brilhante. Sendo assim, as pessoas que cuidam do parque estão pedindo aos observadores de aves que fiquem de olho neste melro incomum.

O melro tende a aparecer nos meses mais quentes, portanto, por ser inverno agora na Inglaterra, os gestores do parque não o tem visto há alguns meses.

Novo lagarto multicolorido surpreende cientistas.

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de lagarto que chama a atenção pelas cores vivas e pelo local incomum em que vive. Os répteis foram encontrados na Cordilheira dos Andes, no sul do Peru, em altitudes variando entre 1.600 e 2.100 metros. O local é estranho para encontrar lagartos, de acordo com os cientistas, por causa das condições frias.

O réptil semi-aquático, chamado de Potamites montanicola, tem aproximadamente 6,4 centímetros de comprimento. Cientistas estão intrigados sobre como o animal consegue sobreviver em condições alpinas, já que os lagartos não tem sangue quente.

O Potamites montanicola, ou habitante da montanha, como também é conhecido, aparenta ter hábitos noturnos e evita a luz do sol. Durante a noite, eles enfrentam temperaturas severas e foram encontrados nadando em riachos. Ainda não é claro como os lagartos conseguem reunir energia para correr ou mergulhar nessas condições.

Besouros causam mudança climática.

Os insetos são essenciais para uma floresta saudável, mas alguns besouros representam más notícias para o meio ambiente.
No mundo todo, as florestas estão experimentando um dos piores momentos com relação a insetos e doenças na história. Para as florestas do futuro, o pesquisador Jeffrey Hicke salienta: “Eu preferiria ser um besouro a uma árvore”.
Existe uma série de personagens que estão causando níveis sem precedentes de mortalidade de árvores. Um dos responsáveis, principalmente nos pinheiros das montanhas da América do Norte, é o besouro Dendroctonus ponderosae, o besouro dos pinheiros das montanhas.
Alerta de besouros

As infestações de besouros afetam 30 milhões de acres na parte ocidental dos Estados Unidos e do Canadá. A equipe de Hicke analisou dados das florestas desses países, e estimou que desde 1997, besouros negros já mataram seis bilhões de árvores. O culpado em 63% dos casos foi o besouro dos pinheiros das montanhas.
Através dessa pesquisa, Hicke espera entender as causas e consequências dessas infestações. Ele usa dados de campo e de satélites para quantificar a extensão do problema e seus períodos.
Causando surtos
O trabalho de Hicke e de outros cientistas aponta o clima como o maior responsável por esses surtos. Invernos frios matam os pinheiros das montanhas e os besouros, ao contrário de um inverno mais quente, que faz o besouro completar seu ciclo de vida em apenas um ano, ao invés de dois ou mais, e as temperaturas mais quentes geram os ataques massivos de besouros.
Secas e altas temperaturas causam danos às arvores, que ficam mais suscetíveis aos ataques. Por exemplo, os pinhos pinyon ficam mais sujeitos a ataques do besouro Ips confuses, que normalmente não causaria danos. Além disso, os insetos e as doenças estão se expandindo para habitats que antes eram inóspitos. Algumas árvores de altitudes muito grandes estão sofrendo com isso.
A movimentação de espécies também é uma ameaça às florestas. Nas décadas recentes, a liberação de trocas de mercadorias ficou maior entre as fronteiras. Isso permitiu que várias espécies, pestes e doenças diferentes chegassem até novos habitats.
Custos de carbono
Surtos de insetos florestais e pestes têm consequências diretas não apenas nas árvores, mas também nos processos de queimadas e no ciclo de carbono.
Conservar e restaurar os estoques de carbono florestais são importantes meios de diminuir as mudanças climáticas. Florestas saudáveis funcionam como piscinas de carbono (acumulando e armazenando os compostos químicos de carbono), mas infestações de insetos e pragas podem liberar esse estoque.
Um estudo de 2008 descobriu que após uma infestação de besouros dos pinheiros das montanhas, a floresta e suas árvores mortas liberaram o equivalente em carbono a cinco anos de emissões do sistema de transporte do Canadá. É, eles definitivamente não estão nos ajudando.

Nova espécie de tubarão descoberta perto das Ilhas Galápagos.

Cientistas descobriram uma nova espécie de tubarão, moradora do fundo do mar perto das Ilhas Galápagos.

A criatura recém-nomeada Bythaelurus giddingsi é uma espécie de tubarão gato. Esses animais nunca tinham sido vistos perto do famoso arquipélago do Pacífico Oriental, até os pesquisadores descerem cerca de 500 metros ao fundo do oceano.

“Olhamos pela janela do submarino e vimos este tubarão gato manchado”, conta John McCosker, principal autor de um artigo descrevendo o tubarão. “Foi muito emocionante, porque não esperávamos que esse gênero tivesse uma espécie de tubarão vivo em Galápagos”.

Os pesquisadores decidiram que tinham que capturar o tubarão para estudo, coisa que não foi fácil, pois ele certamente correu. Os cientistas por fim conseguiram capturar mais seis exemplares, das mais variadas cores, como cor de chocolate, salpicados com manchas claras, etc.

“Ao contrário de muitas espécies de tubarões, as manchas parecem estar distribuídas de forma aleatória, com padrões únicos para cada animal, o que é bastante notável”, disse McCosker.

A espécie é encontrada somente perto das Ilhas Galápagos, famosa por suas espécies únicas, tanto em terra quanto no mar, graças ao seu extremo isolamento geográfico.

McCosker estima que os maiores exemplares observados tinham cerca de 60 a 70 centímetros de comprimento, comprimento médio para tubarões gatos. Porém, limitado pelo instrumento de coleta do submersível, o maior tubarão que a equipe capturou tinha apenas 45 centímetros.

McCosker disse que a descoberta é “agridoce”. “Há uma grande ironia em descobrir novas espécies de tubarões, com os tubarões desaparecendo em todo o mundo, muitos vítimas do lucrativo comércio de barbatanas de tubarão para a sopa de barbatana”, comenta.

Estranho organismo recém-descoberto inaugura novo reino da natureza.

Um organismo unicelular descoberto na Noruega está dando o que falar. Segundo cientistas, ele é tão diferente de todos os organismos conhecidos até hoje que um novo grupo base, conhecido como novo reino, foi criado: Collodictyon.

Esse organismo singular foi encontrado em um lago no sul de Oslo, Noruega. De acordo com a cientista Kamran Shalchian-Tabrizi, da Universidade de Oslo, não há outro ser vivo que descenda de tão perto das raízes da árvore da vida.

“O micro-organismo está entre os mais antigos eucariontes. Ele evoluiu há cerca de um bilhão de anos. Ele nos mostra como a Terra parecia ser no início”, diz Shalchian-Tabrizi.

Os cientistas noruegueses analisaram o genoma do organismo encontrado e descobriram que ele é eucarionte, mas não se enquadra em nenhum dos grupos principais (animais, plantas, fungos, algas ou protistas).

Ele tem de 30 a 50 micrômetros (a espessura de um cabelo humano) e se alimenta de algas, preferindo viver sozinho, em detrimento de conviver em grupos. Sua singularidade também reside no fato de ter quatro flagelos, ao invés de um ou dois, o que seria considerado normal.

O micro-organismo também tem características que são marcas das algas e das amebas, pertencentes a dois reinos eucariontes diferentes.

Devido a esse motivo, os pesquisadores acreditam que o micro-organismo seja o ancestral desses dois reinos.

Adolescente fotografa beija-flor albino nos Estados Unidos

O voo de um espécime albino de beija-flor-do-pescoço-vermelho (Archilochus colubris) foi eternizado em imagens feitas por um jovem de 15 anos dos Estados Unidos, de acordo com o jornal britânico "Mail Online".
O adolescente Marlin Shank fotografou a ave em um parque da cidade de Stauton, na Virgínia. A espécie é nativa das Américas do Norte e Central, mas este exemplar nasceu com uma mutação genética que deixou suas penas e pele brancas, fato considerado raro.
Segundo a reportagem, Shank não havia notado que a ave era um raro beija-flor-do-pescoço-vermelho. Quem notou a diferença foi o pai do garoto, que ainda o alertou sobre a dificuldade de se encontrar este espécime.
Isto porque o beija-flor albino está desaparecendo da natureza por ser considerado alvo fácil de predadores. Além disso, sua anomalia genética o deixa vulnerável a doenças.
De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), a espécie beija-flor-do-pescoço-vermelho não corre risco de extinção.