Supersoldados nazistas

Uma recente pesquisa realizada pela Associação Médica Alemã divulgou detalhes sobre a utilização de drogas entre as forças do exército nazista com a finalidade de aumentar a força e a resistência dos soldados alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Segundo documentos da Wehrmacht -o exército alemão- até agora desconhecidos, de entre 1939 e 1945, as autoridades militares nazistas distribuíram entre seus soldados um total de 200 milhões de pílulas de um composto chamado Pervitin, cuja fórmula farmacológica correspondia com a metanfetamina.



Segundo este estudo, os soldados receberam esta substância com a finalidade de que desenvolvessem uma maior força, resistência e ferocidade durante os combates, algo que contrasta notavelmente com os preceitos nazistas que preconizavam um estilo de vida saudável entre suas forças, recusando o consumo de álcool e fumo com o fim de manter uma raça ariana pura e forte.

Os pesquisadores da Associação Médica Alemã explicaram também que os cientistas nazistas experimentaram ademais com um derivado da cocaína, um estimulante que estaria destinado aos soldados da primeira linha e cujos efeitos foram testados nos prisioneiros de campos de concentração.

Segundo o criminalista Wolf Kemper, autor do livro Nazis on Speed, esta substância –batizada como D-IX– foi administrada a prisioneiros do campo de Sachsenhausen, que foram obrigados a percorrer mais de 110 quilômetros sem descansar, enquanto carregavam um peso superior aos vinte quilos. O plano era distribuir esta nova "droga da morte" entre os soldados, mas a surpresa que supôs o desembarque de Normandia frustrou os planos dos cientistas nazistas.

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